terça-feira, 24 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A generosidade de Walter Zimermann
Artigo do jornalista, escritor e radialista Walter Zimermann no jornal O Paraná, de Cascavel:
Entre a realidade e a ficção
Walter Zimermann
Não é pelo fato de ter pouca
vocação para inventar coisas que devo ser contra a ficção. Provavelmente, até mesmo
uma falta de competência para certo tipo de invencionismo, não raramente
sedutor, que ao longo dos tempos consagrou e, ainda hoje, continua colocando
tantos autores no pedestal da glória - não raramente também da fortuna, sendo
essa uma consequência da outra.
Inclusive, Nelson Rodrigues
andou se envolvendo com o gênero, ainda na década de 1940, por meio de alguns
jornais. Depois veio a inesquecível Janete Clair, década de 1970, consagrando-se
por suas envolventes ficções, cujo gênero, ainda hoje, merece espaço nobre na
televisão, pela audiência que sempre proporciona. O fato de não ser essa a
minha praia não me permite deixar de ser atraído por um bem bolado folhetim
novelesco. Até porque ninguém é de ferro a ponto de desprezar uma bela trama.
Nem sempre tão bela ou tão boa. No tempo das novelas de rádio, para o bem ou
para o mal, cheguei a atuar como ator em algumas, no final da década de 1950.
Já quanto à leitura de textos do gênero, são outros quinhentos.
Entre ficção e realidade,
utilizo meu tempo com esta última, mesmo quando dura. Entre o razoável número
de títulos que ocupam as prateleiras de minha modesta biblioteca, existem
vários que tiveram a leitura interrompida. Um pecado. Justificável, para um
cérebro sobrecarregado pelo peso dos anos, mas complicado. Passado algum tempo,
você tem de começar tudo de novo, lá na primeira página.
No momento, leio Cascavel:
Uma Santa na Encruzilhada, recente lançamento dos irmãos Sperança,
Alceu e Regina. Estou com uma leve impressão de que, mesmo com alguns
intervalos, irei até o fim. Escritores e, por consequência pesquisadores, eles
vão fundo naquilo que se propõem a realizar. Os irmãos Sperança sempre têm algo
mais para revelar sobre a Cascavel de ontem.
De figuras ilustres (outras
nem tanto) que deram origem, a partir da antiga Encruzilhada, à cidade que hoje
lidera o Oeste orgulhando seus filhos, principalmente os adotivos. E quando
pensamos que já sabemos muito, lá vêm eles, os Sperança, com novas revelações,
dando-nos uma dimensão bem mais ampla da realidade sobre pessoas e fatos que
marcaram uma época que o tempo não tem o direito de sepultar. Nossos jovens
devem buscar nos textos de Alceu e Regina aquilo que não aprendem na faculdade.
E, como disse o filósofo cubano José Marti: “Nos preocupamos com todos os povos
e nos esquecemos da nossa própria história”.
A convite da Academia Cascavelense
de Letras, o lançamento ocorreu na sede da entidade, como parte da programação
de abertura das atividades de mais um Ano Acadêmico e posse da diretoria
recém-eleita. Esperamos que a aceitação pelo público, dos que se interessam por
essa inquestionável fonte de cultura, venha buscar em Cascavel: Uma Santa na
Encruzilhada uma oportunidade a
mais para conhecer coisas que a maioria de nossa gente ignora, parcial ou totalmente.
Mesmo sabendo como é difícil abrir cabeças que não têm espaço para a cultura.
Um fato, que seria triste se não fosse cômico,
ocorreu comigo após ter lançado Hienas e Crocodilos - Caso Tiago Novaes.
Perguntado por um ilustre e rico comerciante sobre a aceitação do livro, fui
até o carro e lhe trouxe um exemplar. Quando iria autografá-lo, abdicou, dizendo
que não costumava ler nem jornal. Ao sair dali, pude rir da sinceridade dele,
de sua santa e cruel ignorância.**
terça-feira, 10 de abril de 2012
Cascavel: Uma Santa na Encruzilhada
O livro
Cascavel: Uma Santa na Encruzilhada
teve sua edição em papel esgotada
Para obter uma cópia digitalizada do livro em PDF, faça um depósitono valor de R$ 10,00
na seguinte conta:
Regina Maria Sperança
Caixa Econômica Federal
Agência 0568
Conta 38168-0
Ou Pix::Telefone
45999615180
Envie-nos para o e-mail abaixo os dados do comprovante do depósito:
livrairegina@gmail.com
**
Valor destinado a um fundo para a reedição dessa obra. Agradecemos!
quarta-feira, 28 de março de 2012
O livro da Santa
Por que escrevemos o livro Cascavel: Uma Santa na Encruzilhada?
Nosso último livro sobre a história
de Cascavel saiu em 1992. Em 1994 publicamos Tuiuti, A Presença Azul, mas direcionando a narrativa à trajetória
do clube.
Em 2010 saiu a edição
comemorativa do cinquentenário da Acic, tendo a colaboração das queridas Mony
Portes e Karla Ribeiro. Mas essa obra ficou restrita ao universo dos
homenageados (fundadores e ex-presidentes) e dos empresários.
Este novo livro, que em família
chamamos “o livro da santa”, foi motivado pelo completo desconhecimento que tem
prevalecido nas últimas décadas em relação à história de Cascavel.
Quando afirmam erroneamente o
início da cidade em 1951 (aliás, o Município teve início em dezembro de 1952),
negam que a cidade foi iniciada por caboclos e polacos a partir de 28 de março
de 1930.
Foram duas décadas de
trabalho duro para formar uma cidade digna de se tornar sede municipal. Isso não
pode ser ignorado!
Tentam apagar o Jeca da história.
Eliminam a memória da santa. Há quem até negue que um dia Cascavel foi
conhecida como Encruzilhada dos Gomes. Muitos ignoram, por desinformação, que por
muito pouco, não fosse por um truque de Jeca Silvério, armado com o telegrafista
Bento Barreto, o nome de Cascavel não ficou Aparecida dos Portos.
Aliás, para os religiosos nunca
foi Cascavel: era Aparecida dos Portos. Assim eles escreviam suas cartas para
os parentes, assim as crianças escreviam no cabeçalho das provas instruídas
pelos professores, todos muito religiosos.
Eliminar a Encruzilhada dos
Gomes, a santa, os caboclos, sertanejos, polacos e jecas da história de Cascavel
é um crime contra a memória dos pioneiros.
Basicamente, o livro trata da
batalha entre religiosos e políticos para impor um nome à cidade.
Os políticos venceram, mas
os religiosos ocuparam o coração da cidade com sua Catedral e sua santa
representada por Dirceu Rosa.
Consideramos que o
diferencial do livro, além de sintetizar essa polêmica em torno do nome da cidade,
é, pela primeira vez no Brasil, publicar a biografia de monsenhor Guilherme Maria
Thiletzek, o idealizador do nome que quase venceu: Aparecida dos Portos.
A santa Aparecida dos Portos, enquanto divindade
ou representação de uma senhora santificada jamais existiu, mas o povo existe e
faz história!***
http://livrai-noscascavel.blogspot.com/2012/04/receba-autografado-o-livro-cascavel-uma.html
Conheça também o livro que foi a base da História de Cascavel:
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Conheça também o livro que foi a base da História de Cascavel:
Pequena História de Cascavel e do Oeste
Adquira a edição virtual do primeiro livro sobre a História de Cascavel
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Caixa Econômica Federal
Agência 0568
Conta 38168-0
Ou Pix::Telefone
45999615180
e receberá o livro virtual em PDF e a senha para abri-lo
livrairegina@gmail.com
sexta-feira, 16 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
É seu aniversário? Eis seu Presente!
Ciência e cultura no século XXI
Nações traçam um roteiro humanista para o início do terceiro milênio
Parabéns e divirta-se!
Clique AQUI para ver seu presente!
sábado, 21 de janeiro de 2012
Livros de autores paranaenses
Livrai-nos!
O Projeto Livrai-Nos! foi criado para combater o analfabetismo completo e funcional e promover a leitura, especialmente de autores paranaenses.
É uma ideia que nasceu com a Academia Cultural Uso da Palavra (Acup), idealizada por Regina Sperança e Duka Siliprandi.
A proposta é toda baseada em presentear livros: toda pessoa que adquirir um livro ganhará outro, virtual e surpresa, como presente.
O primeiro brinde-surpresa está disponível para quem acessar esta página. Basta ir apanhá-lo:
Brinde-Surpresa
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